Moralidade na administração pública.

por Dixon Torres*

 

Nosso País nos últimos tempos esta convivendo de forma rotineira e lamentável com escândalos envolvendo a cúpula do governo. Destarte, os escândalos já então institucionalizados em todas as esferas governamentais, e a maquina viciada em virtude de governos pretéritos. Contribuindo com isso, temos a impunidade dilacerante nesse Pais, onde muito se discute e absolutamente nada de concreto se faz. As CPIs de uma forma geral são estéreis e somente desgastam os políticos, mas não punem de fato.

A teoria do faz de conta mais uma vez se vangloria na pátria tupi guarani. De outro norte, a população entorpecida, não se deixa se contaminar com as mazelas dos escândalos, pois é somente mais um de tantos outros que passaram e que virão.

O senso de conformismo atua quase que de forma geral, sendo assim creio que o principio da moralidade inserido em nossa Carta Política de 1988, esta sendo de grande valia nos tempos de hoje, mais do que nunca.  Portanto, o tema em tela é de suma importância pois enquanto o dinheiro publico é tratado como se fosse de ninguém, mais e mais impostos serão criados como paliativo para encobrir gastos desnecessários com futilidade (cartão corporativo). A moralidade e o bom senso teriam que ser carta de ordem em nosso Pais, pois convivemos  com problemas de toda a ordem e pagamos impostos tão elevados quanto o da Alemanha por exemplo.  

Neste supedâneo, a única saída plausível e inequívoca seria a punição de forma exemplar de todos os que utilizam a maquina governamental de forma irresponsável, aproveitam-se dos benefícios do cargo para suprir seus caprichos. Sem referida atitude, cairemos na falácia e mais uma vez se repetira “ é mais um escândalo”.

 

* Professor de Direito.

Pós –Graduado em Direito do Trabalho. AMATRA 12.

TEl para Contato 30262547 e 99887439.

E-mail.dixon.torres@gmail.com.br